sábado, 20 de outubro de 2007
Bigodes ao relento
A quantidade de animais errantes no nosso País atinge proporções preocupantes. A nível de governo central e local são muito pontuais as politicas de controlo de natalidade com esterilização dos animais sem dono, sendo esmagadora a prática da eutanásia, em especial para a população canina.

Quanto aos gatos, talvez porque mais próximo do seu estado ancestral de independência, quando não são atropelados ou vitimas de cães ou da maldade humana, conseguem retornar ao estado silvestre quando saem de casa, a maioria abandonados pelos seus donos.
Já as ninhadas destes gatos assilvestrados serão gatos que fugirão ao contacto humano, verdadeiros “gatos de rua”. Formarão colónias e terão uma vida paralela à dos humanos com quem repartirão o habitat.

A convivência entre humanos e gatos de rua não é pacífica com obvio prejuízo para as colónias dos animais. A inexistência de práticas de controlo de natalidade leva a uma sobre população: contas feitas, uma gata e as ninhadas que terá durante um ano levam ao inacreditável número de 420.000 animais ao fim de 7 anos.

É certo que as colónias de animais sem dono merecem em alguns países um cuidado que parecerá estranho para Portugal. Basta pensarmos por exemplo nos gatos de Roma (gatti di Roma).

No entanto não basta dizer que as coisas estão mal nem esperar uma resolução instantânea do problema das colónias de gatos errantes.

Será necessário tempo, imaginação, esforço, boa vontade e ajuda de quem para tal estiver disposto.
Mas os resultados aparecerão.
 
posted by Bigodes ao relento at 08:26 | Permalink |


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